Chegou de mansinho com seu típico chapéu de boiadeiro.
Conversamos trivialidades e ainda elogiou meu desenho feioso.
Logo me contou sobre seus 14 casamentos, dizendo sempre ter sido um bom homem sem ter nem ao menos processos na justiça contra a sua pessoa.
A marca de tal efeito inédito, justifica-se, de acordo com ele, em seu primeiro casamento, quando devolveu a esposa ao pai dela porque já havia enjoado do jeito como andava, falava ou fazia qualquer coisa.
Misturado a suas aventuras amorosas, me ensinava detalhadamente como era a vida de um tropeiro, capataz em seu caso, relatando as longas viagens de até 96 marchas (dias) em trânsito, entre uma cidade e outra, levando uma boiada de 1000 animais.
Com a segurança de quem trabalhou na área a vida inteira, dizia:
“ A tropa (tropeiros e burros que guiam a boiada) fica inquieta quando fica muitos dias sem marchar. É preciso colocar em movimento. Não podemos decantar para não talhar”.
A partir de seus ensinamentos, compreendi perfeitamente o caso de suas relações amorosas.
Hoje, Cirene está enamorado pela décima quinta vez e sonha em ter um casamento estável e sossegado até o fim dos dias.

Ao jovem Cirene,
Cuja alma nômade me fez reencontrar a harmonia entre o capataz, a tropa e a boiada / indivíduo, coletivo e natureza global.
Espero e deposito energias para que seu sonho e seu 15º. encontro amoroso se estabeleça perene.
Um abraço fraterno,
Maicyra Leão - Caixeira
Conversamos trivialidades e ainda elogiou meu desenho feioso.
Logo me contou sobre seus 14 casamentos, dizendo sempre ter sido um bom homem sem ter nem ao menos processos na justiça contra a sua pessoa.
A marca de tal efeito inédito, justifica-se, de acordo com ele, em seu primeiro casamento, quando devolveu a esposa ao pai dela porque já havia enjoado do jeito como andava, falava ou fazia qualquer coisa.
Misturado a suas aventuras amorosas, me ensinava detalhadamente como era a vida de um tropeiro, capataz em seu caso, relatando as longas viagens de até 96 marchas (dias) em trânsito, entre uma cidade e outra, levando uma boiada de 1000 animais.
Com a segurança de quem trabalhou na área a vida inteira, dizia:
“ A tropa (tropeiros e burros que guiam a boiada) fica inquieta quando fica muitos dias sem marchar. É preciso colocar em movimento. Não podemos decantar para não talhar”.
A partir de seus ensinamentos, compreendi perfeitamente o caso de suas relações amorosas.
Hoje, Cirene está enamorado pela décima quinta vez e sonha em ter um casamento estável e sossegado até o fim dos dias.

Ao jovem Cirene,
Cuja alma nômade me fez reencontrar a harmonia entre o capataz, a tropa e a boiada / indivíduo, coletivo e natureza global.
Espero e deposito energias para que seu sonho e seu 15º. encontro amoroso se estabeleça perene.
Um abraço fraterno,
Maicyra Leão - Caixeira
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